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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Aventura 2;
Ida ao clube. Noite de festa como norma e hoje, só hoje ainda, subida ao quarto. Só nós. Pergunto-te se vamos convidar alguém e viver uma pequena grande aventura. Tu acenas que sim. Hesitas entre desejo e todos os receios de que nos veste a inexperiência. E então? Temos de partir de um qualquer ponto, desde que juntos, verdadeiros, apaixonados. Divido contigo um olhar parado de silêncio. Sorrio-te e parto para trazer comigo alguém especial. Regresso só afinal. Tu espanto, estranheza, mas quieta sobre a cama. O teu vestido preto, os sapatos elegantes...tudo em ti me promove calor, tentação. Anúncio que lhes lancei o convite e sento-me ao teu lado, semi-despidos, porta do quarto entre-aberta...eles ali já. Tu tensa mas aqui. Concentrada em nós, neles, nisto. Há uma adrenalina que te faz refém e que desafias conhecer ao mesmo tempo. Queremos melhorar o episódio 1 e ainda assim conseguir um resultado diferente. Superior. Mais nosso. Sem pressão...a pressão normal. A pressão é a única roupa que não sabemos despir naquela hora, e eles cientes, evidentemente. Sorrisos compreensivos. Sentes empatia e carinho. Dois minutos passados e estamos deitados os 4 lado a lado. Conversa amena sobre experiências passadas e futuras. Gente, o clube, pessoas e factos. Agradável, autêntico...acolhedor. Eles mais experientes, nós seguros disso. O clube é ja meia casa. Começo a senti-los como amigos. Já não só conhecidos, sabes? E é tudo tão melhor quando estás em tua casa. É estranha esta familiaridade e ao mesmo tempo tão amiga do momento. Avançamos e assumimos a noite, o momento. Do outro lado eles beijam-se, tocam-se, ligam motores. Não fazemos a menor ideia do que estamos a fazer mas ainda assim vamos. Ora loucos ora conscientes. Vamos. Estamos lado a lado a trocar intimidade quando te chego a ela. Vocês. Lembro-me de coisas, imagens. Tu nela. Os teus dedos nela...ela nele. Eles, nós. Havia um compromisso elegante e depois mais nada. Só carne, suor e fogo. Lembro-me da tua língua nela a par dos dedos, eu no teu ouvido, língua, gemidos..."gostas?". Havia entre vocês o pecado da carne e nós ali. Eu em ti, ele nela. Juntos. Tão juntos que a sentia respirar no meu ouvido, que a sentia curvar as costas de prazer. A intimidade dividida traz um fogo que consome florestas de coisas sem que percebas como. É tão sedutor e tentador que te apavora. Ao mesmo tempo, cocaína de coisas que sentes por dentro. Vício da carne a que te comprometes. Tu no peito dela, ela em ti. Lembro-me dela em ti. Tu em mim...que loucura. Tentas ser racional e toma-se a noção de que tudo aquilo resvala numa questão de segundos. É como um carro a alta velocidade e a ilusão de que és tu a decidir...que és tu a pedir mais...tão mais...

2 comentários:

  1. olá meninos..
    Bem...
    esse vosso relato está mesmo quente!
    Dá para notar, que houve nessa aventura uma chama deliciosa!!
    Beijos! ;)
    Os cereja

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  2. (: Há algum tempo que não devorava assim um blog de um trago. Café curto, intenso, quente, despertador de sentidos... condensado numa polpa doce, delirante, embala-me o desejo de saber mais...

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Take 0

Passada a fase de testes e experiências, inovações, avanços e recuos somos finalmente a anunciar o inicio oficial do elesjuntos.blogspot.pt. Aqui vamos nós...

Depois de ver e ler a experiência vivida entre os casal sexyrabbits e os cerejas, ficámos entusiasmados e passámos a noite com caricias entre conversas sobre como eventualmente seria connosco. Com a ajuda do casal sexyrabbits percebemos melhor este mundo e as possíveis variações do swing, a partir do qual desmantelámos muitas ideias pré-concebidas.

Ela começou a aquecer e a pedir para que Ele lhe relatasse um encontro imaginário com um outro casal. Até onde iríamos, o que gostaríamos? De acordo com o que tínhamos ficado a saber existe afinal o soft-swing; uma versão em que os casais se envolvem de forma aproximada e menos directa, ainda assim, muito excitante. No calor de toda esta imaginação Ela confessou que tem curiosidade e que gostaria de fazer sexo num espaço onde outros casais também. Olhar de soslaio para a troca de carícias entre outros, ouvi-los gemer e a excitação de todo esse ambiente trouxe a ideia de que passado o nervoso inicial tudo deve ser muito divertido e estimulante. Só com a conversa e imaginação, Ele e Ela começaram a aquecer. Ela humedece só de se imaginar com o frio na barriga de outra mulher lhe tocar e beijar e de quanto isso a excitaria. Ele, só de pensar na imagens delas juntas na troca de carícias começa a ficar duro e penetra-a. As palavras dos SexyRabbits e a imaginação a trabalhar deixaram que os corpos fizessem o resto. Houve calor e loucura suficientes para o orgasmo repetido vezes e vezes...

Foi muito divertido poder imaginar as fantasias descritas pelos SexyRabbits e os Cereja. Para quem começa neste mundo tudo isto tem uma mistura de alucinação, provocação e loucura. Pelo meio, o tesão enorme de ser mosca e ver como se sobrevive a um primeiro destes momentos. Deve ser a adrenalina pura entre desejo e receios. A química perfeita, o afrodisíaco derradeiro...